LUZ CELESTIAL -  Poémata Polissílabes
 
Vou ver a luz
 
Nuvens vedam minha visão,
Quero poder olhar melhor.
 
Estarei atento, sabendo esperar.
Olharei querendo vislumbrar beleza.
Chovendo, começa o ruído.
 
Ventania fortíssima balançando arvoredos,
Irrompendo trovoadas, a tempestade atrapalha.
Esperarei tranquilamente observando o espetáculo.
A chuvarada desapareceu; iluminação ensolarada!
 
Afinal valeu o sacrifício,
Tudo o que atormentava acabou.
Tal acontecimento terminou feliz.
Pude ver celestial luzeiro.



 
NOTA: O Poémata Polissílabes foi criado por Melris Caldeira. É formado por cinco estrofes, assim dispostas:
    1ª estrofe: monóstico (1 verso composto por 4 palavras monossílabas)
    2ª estrofe: dístico (2 versos compostos por 4 palavras dissílabas)
    3ª estrofe: terceto (3 versos compostos por 4 palavras trissílabas)
    4ª estrofe: quarteto (4 versos compostos por 4 palavras polissílabas)
    5ª estrofe: quarteto (4 versos compostos por 4 palavras, sendo uma monossílaba, uma dissílaba, uma trissílaba e uma polissílabas, não necessariamente nessa ordem).

    Podem ser contados ou não como sílabas: vogais (seguidas ou não de s, como os), pronomes com uma sílaba (como tu), preposições com uma sílaba (como: com), assim como combinações e contrações (seguidas ou não de s, como aos e nas).


 
Orpheu Leal
Enviado por Orpheu Leal em 01/06/2013
Reeditado em 30/06/2013
Código do texto: T4320663
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