ORA DIREIS

ORA DIREIS

Que me importa se conto mil estrelas, ou navegue no rio que me leva até você. Se tu entraste na minha vida com um sol e um quintal. Se posso me aquecer nessa luz e puder me mexer, as vezes, sem te tocar, eu digo: te amarei sim. Se piegas for meu sentimento, que reflita dor em certos momentos, ou saudades aos meus olhos que cobrem a tua distancia, não viverei na filosofia, só pra ajudar os analistas a entender que o amor não se define. Na minha condição masculina, não quero menosprezar que o amor tenha uma face feminina, pois em muitos minutos sou levado a modificar meus gestos, se isso faz você entender melhor o meu coração, e sensibilidade aflorada que deixa em sua boca um sorriso confiante. Já estou cansado de rimar razão com emoção. Quero ser poeta das coisas da terra, dos seres humanos que somos,

pra dizer a mim mesmo, que eu amo. Se eu souber ou não o que me faz te amar, ora, eu simplesmente amo. A razão e a profundidade desse sentimento, deixo para os menos desavisados, que o que te faz crer no estudo do amor, foi o amor. Duvidas ? Ora direis, que as vezes que se sentiu preocupado em decifrar o enigma do amor, foi a preocupação com os outros, para que não sofressem tanto, ou aceitassem a condição imposta pelo nosso coração,

quando ele abre a barragem das lagrimas e o olhar sorria ao bem estar quando ele nos atinge.

Ora direis, eu diria. Quer entender? Primeiro ame e deixe-se ser amado, daí me convença da sua filosofia, se ela te trazer um sol e um quintal na sua vida, então, filosofarei nos seus estudos, mas antes me dê um tempo, estou amando.

Di Camargo, 05/09/2013

Di Camargo
Enviado por Di Camargo em 05/09/2013
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