Desrespeito a um Zé Ruela

Essa resposta já vem tarde, mas com o devido ácido.

Subiu no ônibus tão tarde e quis sentar na janela.

Aquele jovem Zé Ruela.

Primeiro eu não quis nem saber quem era.

Respeitei-lhe a posição, não afrontei

não lhe provoquei...

Ainda assim revoltou-se.

Mesmo que as escolhas tenham sido dela. Nunca lhe obriguei a nada.

Ainda assim ele acusou meu caráter,

Taxou-me de ruim, de ladrão.

Pois bem. “Talvez o Pobre garoto não tenha visto o quadro todo”

Penso, enquanto eu bebo mais um gole de uma cerveja quase morna...

Tantas inverdades, tanto fingimento.

Será que ele viu? Será que percebeu, assim como eu?

Se não viu quem sou eu pra lhe dizer...

Será que ele sabe o que está acontecendo?

Termino a garrafa,

e o telefone toca.

Mais uma mensagem...

Pobre Zé Ruela.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 24/10/2013
Código do texto: T4539412
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