eu tenho que dar um título?

não me esqueço da improvisação não há nada eterno no verbete livre da conversa solta deus sou eu entre o de-e-o-ésse as almofadas suavizam o corpo a diferença entre o barulho e o som é típico da existência humana meu professor de física dizia tudo depende da escala depende de quanto quando observo as nuvens faço a curva para a infância me calo sou o resultado do zero-ao-quadrado suspeito estou muito bem acompanhado sozinho e a nuvem é química bruta sem minha presença-filosofia é tecnologia santa no espaço sideral sem os homens imagine uma piada-mal-contada e os risos sem os homens bom mesmo é quando dá tudo errado rios antenas parabólicas pinturas e pirotecnias catolicismos juras-de-amor cataclismos modernismo é neutro e pitoresco e teorético presentes natalinos-inventivos ligas moedas o subsolo no rasgado do sofá tampinha de coca-cola colada no asfalto nas bitucas inoportunas beijocas involuntárias avermelhadas cheias de amarelo o outro é a continuidade e o fim do piscar dos olhos típico da existência humana singelos tudo-errado vejo simplesmente fúria num abraço vejo amizade vejo-muita-coisa defeituoso é o próprio homem através das pompas deu poder a letra maiúscula inventou a vírgula o dicionário a coca-cola o errado a porra a observação o professor eu o improviso moda a bituca o bem e o antônimo que quer dizer tudo o que eu disse mas ao contrário!

Tom R
Enviado por Tom R em 12/12/2013
Reeditado em 13/12/2013
Código do texto: T4608620
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