Em silêncio, não devo e não posso continuar,
Estou farta das minhas horas contidas, caladas.
Urge o desejo de novas estradas desbravar.

As lágrimas em borbulhas e caídas
No lago de minh’ alma, querem desaguar
Pelos vales de paragens desconhecidas.

Sou agora dúvida e razão; assim devo continuar.
Não há mais trégua, a dor que me fazia calada
Vestiu a roupagem da alegria, quer desbravar

Novos horizontes em busca de novas saídas.


POEMGLO é uma criação da poetisa ROSA AMBIANCE.
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