JUREMA 1 JUREMA 2

Poemglo 16 Jurema (1)

Após trabalho, corpo lasso

Quão difícil era esperar

Pra se livrar do cansaço!

Ah, se pudesse descansar!

Quem dera um bom pedaço

Daquela mesa aproveitar !

Quem não estava lasso

Fazia Jurema, coitada, esperar

Pra aliviar do dia o cansaço.

Acabar a sinuca, pra na mesa Jurema descansar...

Poemglo 17 - Jurema (2)

Mas que vida assim tão insípida

Inteiramente sem luz e sem cor!

Trabalhar pesado só pela comida....

A existência era só para o labor...

Já logo cedo ia começando a lida.

Nos cabelos não podia ter nem uma flor.

A vida foi deixando de ser insípida...

Garboso valente vestiu seu mundo de cor!

Nunca mais Jurema sofreu por comida.

Com o valente e a família, era um prazer o labor!

O Experimental Poemglo é uma

criação da poetisa RosaAmbiance

Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 12/01/2014
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