Deus Ex Machina

Ela era meu final improvável.

Deus Ex Machina.

Uma alegoria do destino

num momento tão conturbado

Era o prazer no inesperado

A dor de um parto difícil

que traz o filho mais querido.

Algo inexplicável, depois de tanta busca

tanta desesperança.

Tantas dores

de tanto cansaço.

De tanto choro em silêncio.

E mesmo agora, não sei o que fazer

com um lápis entre os dedos,

e inúmeras garrafas de cervejas espalhadas pelo quarto.

Tenho um oceano de decisões por tomar

um leão inteiro ainda por matar

antes que possa considerar pular em seus braços

para que possa pensar num final aceitável

para tanta história.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 21/01/2014
Código do texto: T4658105
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