TRISTE COLHEITA - (enlaces disticus) - 44

Tua inépcia te cega,

És para o amor, triste sega;

Sem boa colheita a fazer,

Morre no ser, o doce querer!

Ah! É fogo que se apaga...

Do peito, coração em fraga;

Não cede, não dá carinho;

Ruma só; por triste caminho.

... Dos frutos? O sentir letargo!

Dos sabores?! Só o gosto ‘amargo’.

Para uma boa safra... Só com o amor se rega!

Interação do poeta ALFREDO D ALENCAR. Grata pela instigante interação. Um abraço.

O que resta, afinal

A uma desprovida criatura tal?

Não lhe existe parelha

Ninguém lhe acende centelha

Há de viver tão sozinha

Quem de si se avizinha

Há de solitário morrer

Ninguém há de querer

E sendo daí para o pior

Todos procuram coisa melhor

Talvez, melhor negócio o lodaçal.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 27/01/2014
Reeditado em 09/01/2016
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