Ao fotógrafo, com afeto.
Havia um moço com uma estranha magia:
olhava tudo e não entendia
por que a seus olhos vinham
tantas formas diferentes
da mesma poesia.
Dentro de sua banheira,
costumava estudar a luz
nas bolhas de sabão...
Seu brilho e seu tom
para cada hora do dia.
Mas quão efêmera é a vida,
tudo muda de repente,
não se pode evitar.
Decidiu usar então esta magia:
capturar o dia-a-dia,
juntar tudo na fotografia
e ao mundo apresentar!
O que se mostra aos olhos,
mas não se vê por distração
e tudo o mais que se esconde
e só se vê com o coração.