ARREMEDO DE AUTOR

Os versos banham minh’ alma

Com uma ternura sem igual

São sentimentos profundos

De este ser cenobial

Que vaga sob as estrelas

Num enlevo terno, aspectual.

Contemplo a amplidão dos céus

E sinto um desejo imenso

De voar santificado

Buscando no firmamento

As formas de vida simples

Em um mundo de acalento!

Meus devaneios me levam

De encontro aos deuses, poetas...

Mas, desperto-me num instante

Das fantasias ineptas...

Olho ao meu redor e sinto

Quão triste é a dialética!

Os meus olhos lacrimejam

Quando me ponho a fitar

A imensidão em nuances

Sobre os mistérios do mar.

Quisera ver nestas horas

Meu poetar se avultar!

E assim, encantar o mundo

Com singela poesia,

Para gáudio e regozijo

Da plebe e da burguesia,

Mas fico assim tão silente...

Elipse na maresia!

Sou somente imitação

De poeta e trovador

E do meu canto desejo

Esculpir em puro amor

Os versos como oferenda

Deste arremedo de autor.

Observação: Este estilo literário é uma criação

da poetisa Maria de Jesus Carvalho.

Denomina-se Luxsons. As instruções

para elaboração do mesmo estão na

sua página.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 07/11/2014
Reeditado em 01/09/2015
Código do texto: T5026467
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