A Pluma e o Vento
Fiz-me pluma e tentei deixar meu espirito o mais leve que minha consciência permitisse, já que as tempestades geradas por erros, muitas vezes encharca-me e me torna pesado demais. Porém tal peso faz-me ter contato no solo firme do aprendizado e absorção daquilo que se faz necessário para torna-me novamente leve e impedir-me de gerar novamente o clima para aquela tempestade e certo de que outras virão para reafirmar minha imperfeição. Refresco-me no orvalho do amar, amar meu ser e todos os seres.
Já minha ignorância é como vento, leva-me sempre a novos horizontes onde às vezes cessa tal vento e deixa-me repousar para que eu possa aprender um pouco mais.
Então me cabe aproveitar cada momento de repouso no solo do conhecimento e absorver ao máximo o que me for permitido, pois é impossível saber quando ela voltará, sim, ela, a ignorância que vem como leve brisa e alça-me ao desconhecido sem prévia de retornar ao repouso em solo firme do aprendizado.
Estar leve flutuar pela vida como nômade, transportando paz interior e exterior preparando-me para aterrissar em qualquer terreno seja ele qual for, mas com a certeza de que será sempre frutífero.
BIM