Sambalelê

No tempo do faz de contas
dancei o  sambalelê;
ao vestir um chapéu de três pontas,
soou-me prêt-à-porter.
 
Cavalheiro fez-me prosa,
quase rosa juvenil;
cama,  varanda, uma volta,
volta e meia, foi  gentil.
 
Faz de conta ou verdade
na roda há que dançar;
numa saia longa  e rodada
os mistérios do cirandar.
 
Ah eu entrei na roda,
eu entrei na roda dança...
 
Rogoldoni
20 02 2015

 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 23/03/2015
Reeditado em 23/03/2015
Código do texto: T5180739
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