NO BALANÇO

Tens um jeito diferente
de andar e, de repente,
me pego, no sonho, a voar.

Eu sei, és menina inocente,
caminhas indiferente,
nem vês quem está a te olhar.

Esse teu jeito dengoso,
só me deixa mais nervoso.
Teus quadris a balançar...

Não sei que fazer, eu confesso,
porém uma coisa te peço:
deixa-me te acompanhar.




Criação de Norma Aparecida Silveira Moraes
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