É sob a luz do luar e estrelas vigilantes
Que adormece em seu leito ambulante
Os ciganos andarilhos. Acordam ao despontar
Da aurora, prontos para um novo aventurar.
Seguem a incerta jornada, dia ou lua cheia
sem hora marcada aportam em qualquer aldeia.
Assim é o povo Gitano, guerreiro, pouco aceito.
E vítima do famigerado preconceito.
Ignora os efeitos do desconforto nômade,
E no vaguear diário desfruta de plena liberdade.


Não temem obstáculos, são sempre persistentes
Sua maior riqueza é a liberdade e o momento presente.

Criação da poetisa Aila Brito