ENCHER A CARA DE CERVEJA

Ainda tenho saudade guardada
De ir para os bailes e com meu amor
Me divertir e muito dançar
Tomar cerveja e rodopiar
No salão, todo cheio e enfeitado
Como era bom então viver
Sair sempre por aí a correr
Nos finais de semana cerveja beber
 Era tão bom assim amando
Mas família foi implicando
E a inveja já ía começando
 Com nosso amor sempre implicavam
Até com nossos beijos, recriminavam
Até que foram e conseguiram
E assim nos afastaram
Pois os beijos se rareavam
 Grande foi o sofrimento
 Viver pelos conceitos de outros
E até a cerveja deixar de beber
 Hoje tenho que, de remédios viver
Minha vida ficou assim depois do câncer
 Tão cheia de limitação
Mas não adianta a lamentação
Somente a saudade e emoção
Pois vivi muito bem cada inspiração

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POEMA CRÔNICO
CRIAÇÃO
ANA LÚCIA S PAIVA

 
 
 
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 20/07/2015
Reeditado em 20/07/2015
Código do texto: T5317574
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