A Vida é Tão Cedo
Se por acaso me perguntarem por que continuei,
Deixo claro que não foi por amor.
Reforço, ainda, que minha perseverança não foi por romantismo, acreditando que o sofrimento belo e inevitável me redimiriam em algum ato final.
Tão pouco houve fanatismo ou a ideia desesperada de que nasci para isto ou aquilo, e que,portanto, inevitavelmente não me seria dado outro destino a não o que estava acontecendo.
Não foi nada,
Absolutamente nada,
Senão a necessidade imensa de aproveitar toda e qualquer brechinha de oportunidade para ser feliz, para me sentir, viva,com o coração batendo com força dentro da caixa do peito!
Se sou feliz? Se sinto-me viva?
A vida é tão cedo para conclusões tão absolutas...