Frio nos ossos.

A casa de madeiro invernizada, cheia da cupins, com seu assoalho estremecendo a cado passo de um lado ao outro de seus alicerces ,

Memórias infladas de fome , sede e incertezas , que eram naturais naquela época ,

Noites frias e chuvosas eram regadas a álcool por seus ocupantes , sob um sofá velho aos trapos,

No canto, uma pequena alma e sua única companhia , um urso dos bananas de pijamas, fiel companheiro,

Nunca se teve certeza da sanidade mental dos que ocupavam a ''residência'' ,

Ironia do destino ou não, aqui estão todos juntos observando o alçapão que se abre no horizonte ,

Ah mas não tem jeito, não podemos viver o ontem .

Eduardo Antonio Hoffmann
Enviado por Eduardo Antonio Hoffmann em 13/03/2020
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