Deixa eu sair deste texto e ir até você

1 – Como vai você? Sabia que eu visito seus escritos e nem comento?

2 – Sabia que, quando não comento, isso às vezes é porque você me deixa sem argumento?

3 – Sabia que seus textos gravitaram através de você, produzindo vibrações em seus dedos quando você os digitava (às vezes passando antes por riscos numa folha de papel) e, portanto, não é à toa que você pode se sentir em processo de desdobramento da essência imaterial em você?

4 – Sabia que o ato de você trazer uma criação em forma de texto é como o movimento de uma flecha que foi lançada ao infinito, cujo arco é o sentimento que motivou você?

5 – Sabia que quando escrevemos revelamos, vez ou outra, algumas coisas para nós mesmos e que precisávamos pensar que contávamos isso para alguém mais?

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Da série: “Foi um prazer ir até você, vindo de volta para mim mesmo.”

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