Ratos

Ebulição dos sentidos...

Atmosfera de petróleo

Na casa fedida e tenebrosa...

O canto dos morcegos

Tateado no escuros

Pregos...

Tábuas...

Ecos da marcenaria

Faz sentido

Gato no muro do vizinho..

Surreal

As horas de algodão

Encrava os larápios.

FAZ DA ToLiCe

VIagem ao fundo...

Da cabeça oca que rasga...

A ponta que não começa ou apaga

Quer forma de não existir

Na horas da preguiça

A raiva cristalina e morta..

Um

Erro um acerto

Da cadeira

Que não balança

Raio de algodão

Um amontado de palavras

Jogadas no vazio branco.

Quer arrotar um sentido

Que nada diz ou fala

Versos reversos entrevistados

Na hora do lanche

Nada diz

Enche o cântaro

Das construções assimétricas

O

Bailar

Dos

Ventos

Chacoalha

Olhos

No

Ponto cego

Vai

A

Valsinha

Da

Princesinha

No

Bailinho

Arrasta os pé de feijão

Uma catarro de poesia azeda

No carro

Da

Vida

Que a asa cansada

Abre a vontade de gritar

Um desabafo

Que vão e vem

No compasso da eternidade

Blusas da magia

Das horas mortas

Que perdeu tempo

E curiosidade

Ao ler

E

Reler

As pompas da maçã verde

Madura e amada que se segue

Escrita no latão...

Ufa!!!!

Acabou..

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 24/05/2023
Código do texto: T7796402
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.