Da ganância de um homem...

baseado na fábula: A GALINHA DOS OVOS DE OURO.

A história é mais ou menos deste jeito. Naquela cidade, que vista ao longe paracia uma maravilha natural. Árvores, casas e rios... Mas tudo não passava de uma vista ao longe: Era uma cidade seca, vegetação escassa, educação indo de mal a pior. E sempre nestas cidades, tem o rico e o pobre. Pois é, e os pobres é que lutavam para conseguir o que comer, trabalhando cada dia do mês...

E nesta cidade, havia dois irmãos pobres, moradores de uma fazenda. Eles plantavam para sobreviver, e tinham uma granja, onde eles conseguiam tirar uma renda mais ou menos. Lino e Zé. Um era charmoso, bonitão, o outro era estressado e ganancioso.Zé era o charmoso, de bem com a vida, não se preocupava com o dinheiro, queria mais é aproveitar a vida do jeito que ela é. Já Lino, vivia dia e noite pensando em dinheiro, como conseguir; sempre nesta ganância, ele tocava a vida. O irmão sempre alertava:

- Lino, pare com essa ganância, "homi", tu vai se ferrar.

Um dia, batia à porta dos dois irmãos um senhorzinho esquisito, de boné, aparentemente pobre. Ele tinha às mãos um saco preto, bem fechado, com um grande volume. E pedia aos irmãos:

- Posso deixar este saco aqui, para que depois eu volte e pegue-o?

- Oxe! Mas o que tem nesse saco, cabra? - Dizia Lino, curioso que só ele.

- Olhe, meus dois amigos que nem conheço. Me desculpem por bater na porta de vocês e pedir-lhes para guardar um saco, que vocês não sabem o que tem dentro... Mas isso fica como teste: Quem abrirá o saco? Conto com a colaboração de vocês, por favor, não abrem, o que tem aí é muito valioso.

- Pode deixar, o meu irmão curioso Lino não vai abrir, não, viu?

E já dizia Zé, chateando o irmão Lino.

Passava-se mais minutos, e aquele maldito saco preto, trancado, literalmente, em cima da mesinha de centro. Dava pra ver de longe, que Lino rodeava aquele saco, gananciosamente.

- Deve ser dinheiro, eu tenho certeza. Vamos abrir, Zé! É isto! - Dizia, quase possesso. O irmão repreende, mas Lino teima, teima, e nem ouve mais Zé. Abre! Após abrir encontram penas... Penas?

- Penas? Mas o desgraçado disse que isso tinha valor! - Dizia Lino, quase esbravejando.

- Pois é, meu irmão - Dizia tranquilamente - Coisas que pra você não tem nenhum valor, pra ele pode significar muito!

E já esbraveja Lino, quase jogando tudo pra cima. O senhorzinho volta:

- Oxe, vocês abriram? _ Diz ele .

- Olha, me desculpe senhor, mas o meu irmão, esse ganancioso abriu achando que era dinheiro, ou coisa parecida.

- Olha, eu estava testando vocês, como havia dito. Vocês abriram, se não tivesse abrido, iam ganhar um presente meu. E um presente que significaria muito - Dizia indo embora.

A ganância de um só irmão, prejudicou o outro junto dele. Mas este homenzinho aprendeu alguma coisa? Será? Não pense em dinheiro, se ele vier, que venha, mas que venha honestamente.

Valeu, Leitores. Agradecendo a todos os comentários nos meus principais contos.

Este foi um microconto que baseei na história-fábula da galinha dos ovos de ouro, que mostrava o mesmo tema, mas com personagens diferentes. Comentem deixando opinião, caso queira, deste tema!

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