A lebre e a tartaruga
 
 
Bem cedinho, o sol nascia,
Com seu brilho especial,
Começava um lindo dia,
Em todo o reino animal.
 
Um bom dia preguiçoso,
Os bichinhos desejavam,
E com passos vagarosos,
Esticavam ... bocejavam ...
 
Sai de sua toca a lebre
Bem esperta e animada,
Como sempre muito alegre,
Cumprimenta a bicharada.
 
Avista então a tartaruga,
Bem tranquila a caminhar,
E com ar de zombaria,
Começa então a debochar.
 
- Vejam só quem vem aí,
   Devagar quase parando,
   Para dar uma voltinha,
   Leva quase todo o ano.
 
Tartaruga, quem diria,
Já chegou desafiando ....
- Apostemos uma corrida,
  Para ver quem sai ganhando!
 
A lebre sempre ágil,
Quase caiu pra trás
- Lenta desse jeito !!
Não me vencerá jamais !!
 
A raposa foi a juíza,
Deu o tiro de largada,
E a lebre serelepe,
Saiu logo em disparada
 
Tartaruga, muito lenta,
Dava um passo após o outro.
E a lebre bem distante
Para e descansa um pouco.
 
De repente um soninho,
E um descanso maior,
Quando a lebre se deu conta,
Havia acontecido o pior.
 
Tartaruga lá estava,
Bem na linha de chegada,
A lebre saltou e pulou ...
Mas ... nada !
 
A tartaruga venceu a parada.
Pra alegria da bicharada.
De que vale a habilidade,
Se falta responsabilidade?

domínio público, fábula de Esopo e reescrita em versos por Ana Paula Cruz
Enviado por Ana Paula Cruz em 13/07/2012
Reeditado em 22/08/2022
Código do texto: T3775693
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