A CIGARRA ELÉTRICA
Ao observar os animais sempre triste, cansados a trabalhar, resolveu a cigarra alegar o reino com seu violão e começou:
- Tique, tique, tique
- Tristeza aqui não fique
- Tique, tique, tique
- Não podem dá estilique
As formigas que costumavam chiar no formigueiro, pararam para escutar.
- Tirirí! Tirirí! Tirará!
- Vamos aqui sentar
Veio um enrolado no xale, friorenta a espirrar, um manquitolando, com a pena a segurar, veio outro a tossir, o tempo não passa aqui... A cigarra elétrica, cantava muito bem, sem dever nada a ninguém, a felicidade, pairava no ar, borboletas coloridas a voar, pássaros a cantarolar.
- Isso mesmo, disse a formiga
A natureza arrepiava abrigo, deliberando o sorriso a todos embrulhando um presente a todos que recebiam de braços abertos a felicidade. A música aliviava as dores , os cansaços dos animais...
A música da elétrica cigarra, contagiou eletrizando a tão gentil e fascinante cantora que nos dias de sol e nos dias de chuva fazia da sua vida uma eterna festa de alegria, encanto e felicidade, que sarou a tristeza e cansaço de todos.
- o que a cigarra quer ?
Disse o tucano com suas diferenças e semelhanças a conversar com seus colegas e amigos.
- Quer cantar sem parar, seu nome é cigarra elétrica, parece nunca está triste... Não sabendo que todos têm tristezas e agonias.
Precisamos é de paz e felicidade, isso ela tem de sobra, sendo arrastada por uma forte correnteza de belas inspirações, repousando o rio para beber água da felicidade e paz.
Moral da historia: Que até os animais sofrem tristezas, cansaços, mas a felicidade existe dentro de nós em forma de canção para aliviar as dores e sofrimentos.
Jey Lima Valadares**Itagibá**14:20** 27-11-2015