O GNOMO. Capítulo 1

Estava chovendo, naquela tarde cinza, e Marisa andava de bicicleta cheia de fé e de amor, fé na sua infância, é claro.

Com apenas dez anos, tinha o privilégio de esperar pelo tempo, seu maior aliado. Ela simplesmente nem sabia disso, apenas tinha a intuição peculiar dos infantes. E ao sentir os pingos grossos de água que cairá do ciclo, a pueril garota: Se sentia uma heroína com poder; afinal tinha controle do veículo, e da presença da intempérie.

De repente seu coração pulou, pulou, e ela voou. Seu ânimo se exaltou, pois seu pai estava de pé em frente a ela e gritava seu nome.

A chuva aumentara, e o paterno amigo preocupou-se com rebenta que não podia deixar escapar pelas mãos da natureza.

E a sensação de liberdade se foi...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 21/09/2016
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