Dê uma chance a este pequeno cocô de rato

Eu sou um rato. Este é meu cocô. Você está lendo o meu cocô, mas na real eu acho que ninguém está de fato lendo meu cocô, porque não sei se é cocô, coco ou côco. Na verdade sei, não sou tão burro, pois sou um rato de laboratório que teve tudo que necessitava para não ser um babuíno ou uma ovelha. Sei que você que me lê não existe porque ratos são pequenininhos, e se nós somos pequenos, imagine nossos cocôs. Existem tantas coisas mais atrativas do que nossas bostas, como o mel das abelhas, os rabos dos pavões, os pescoços das girafas, o marfim dos elefantes, as cores das aves, etc. Sei que meu cocô não é tão ruim, mas por ser um cocô já se é considerado como ruim. Que merda!

Mas se você gostou da minha bosta, veja minhas outras merdas, talvez você goste delas. Acompanhe-me como quiser, sou um rato que caga por prazer, então leia minhas fezes da forma que lhe agrade, ame-me em segredo, ame-me espalhafatosamente, não me ame. A única coisa que busco vindo a essa luz é ver como a minha merda fermenta nesse ínfimo raio que me ilumina, caso não goste, voltarei pro bueiro, mas caso não se manifeste, cagarei até que seja lido e respondido, se gostarem de minha merda, cagarei com mais vontade, pois saberei que não serei o único a apreciar a minha merda, então, você que se deparou com este cocozão por acaso, manifeste-se.