CONDENADO

Condenado fora, por sua maldade e feitiçaria, a vagar pela eternidade até que uma mulher lhe dissesse, do profundo do seu coração: Eu te amo!

Isto fora já há 400 anos. De brinde recebera feições horríveis, que provocavam asco a todos que a viam.

Hoje trabalhava há trinta anos para a mesma família, cuidando dos cavalos. Foi no estábulo, enquanto cuidava da filha do patrão que recebera um coice, que ouviu a tão sonhada frase. Esvaneceu no ar.

Ela, mesmo cega, enxergou a beleza daquele coração arrependido.

Aristoteles da Silva
Enviado por Aristoteles da Silva em 08/12/2021
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