Coisas que ainda não sei ...

Desde tenra idade achava-se uma pessoa independente e assim seguiu o curso de sua vida.

Romântica, acredita não precisar de alguém para lhe comprar shampoo ou absorvente, não diminuiem a necessidade de companhia para dividir alegrias e desventuras.

O tempo passa e a opinião de antes persiste, mas o tempo já não é o mesmo.

Aos quarenta, viver tanto tempo sozinha é incompatível e aterrorizador, porém, real. Não é o que quer, mas é o que tem.

Os dias passam, a vida passa. Todas as segundas, as longas filas do mercado; aos sábados, o ir-e-vir da feira, e a vida segue.

Uma seqüência monótona de horas, dias, minutos nos quais o desânimo, a revolta, as lágrimas confundem-se com o próprio destino; como é possível?

Pobre e ingênua mulher!!!!!!!!!!! 

O agora é tão insustentável como os campos nazistas de outrora...

Arsenia Rodrigues
Enviado por Arsenia Rodrigues em 24/05/2008
Reeditado em 30/06/2008
Código do texto: T1003430
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