Minimalistas. 
I
Vento insistente, leva a semente para outro jardin...o amor florece bem longe de mim.
II
Olhei! Olhei!
Era a cara escarrada do pai, sobretudo quando estava resfriada!
III
Pedi aos céus que o tempo parasse... o tempo amuado me fez esperar.
IV
Parte de mim já não me guia! Como uma nau sem rumo certo.
Como cigana, de passo incerto...
V
O céu um artista se despe ou se veste.
De cinza azulado ou azul celeste.
VI
Homens de barba: Diferença num mundo demasiadamente unissex.
VII
A maior parte das pessoas nunca sabe do que se está falando.
VIII
Existo hoje menos do que ontem.
Morro amanhã mais do que hoje.
IX
Vibrações presentes e passadas, em cópias amassadas, transformo em originais canções da vida.
X
O sol incerto ora longe ora perto.
Ora me segue, ora me aquece.
Sangrando rios, em meu peito aberto.
XI
Arte dos loucos, dos poucos...
Dos lúcidos: Poesia!
XII
Perdoar é amar novamente sem parcialidade.
Ser-no-mundo com afeto.
XIII
Aquele homen de DNA de maldade,
Acredita que pode me fazer sofrer.
Mas o tempo é o senhor da razão.
XIV
Disse um amigo: Perguntar naõ ofende.
Ora bolas. Depende da pergunta.
 XV
As minhas lágrimas não são de covarde.
Porque os covardes não derramam lágrimas.
 XVI
Apostar na vida é´salvo-conduto pra não passar batido.
XVII
Recuso esmola
Ainda que os nacos de pão
Sirvam para matar a fome....
Dois rios
Enviado por Dois rios em 26/06/2009
Reeditado em 27/06/2009
Código do texto: T1667892
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