A Burca, um Atraso Milinar.

“Afeganistão: o inferno das mulheres”. Revista Veja. “Em cada dez mulheres, sete ainda usam a burca e mais da metade se casa com homens escolhidas pela família antes dos 16 anos de idade.” (Idem) E ainda enfatiza que “nascer no Afeganistão não é um bom começo de vida para ninguém”. Imaginem para as mulheres, muitas das quais partem para o suicídio. O último relatório da UNICEF aponta o país como “o lugar mais perigoso do mundo para gerar uma criança.” A matéria da Veja, que ocupa várias páginas, é mesmo de arrepiar.

Felizmente, em nosso país, apesar de ainda baixa participação da mulher em áreas importantes, como na política, ainda temos uma relativa presença feminina. Em Maceió, a nossa capital, não deixa muito a desejar. Na Câmara Municipal, temos sete vereadoras, duas das quais com deficiência física, mas de brilhante atuação. Não é à toa que aqui a Câmara Municipal é chamada de “A Casa das Sete Mulheres”. Uma delas já foi senadora e até candidata a Presidente da República. Ninguém duvida que um dia ela possa chegar lá. Pelo menos em relação ao Afeganistão, estamos a anos-luz em sua frente.

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 16/05/2010
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