PROCURO



Procuro.
Procuro, procuro..., procuro, mas não encontro.
Quando acho, não sei se procurava, não sei mais sequer o que procurava.
Sei que procuro.
Porem não sei ao certo o que procuro.
Procuro o que não sei.
Se não sei, como saberei que encontrei o que procurava.
 
Assim somos muitos de nós.
Perdidos no mundo, perdidos em nós mesmos...
Na eterna busca da novidade.
Na eterna busca de novas emoções.
Na eterna busca do viver feliz.
 
Como se a felicidade fosse algo palpável, capaz de ser encontrada enquanto se procura.
 
A felicidade é misteriosa e arredia. Muitos morrem um pouco a cada dia na luta desesperada para encontrá-la, quando ela está disponível em nós mesmos, sem que a procuremos, cálida, terna, maravilhosa, enfim reflexo puro de nosso desapego e de nosso AMOR.


Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 01/10/2010
Código do texto: T2532182
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