Não falta mais nada. Tal como Palocci, o ex-presidente da república, também virou "consultor".

Não falta mais nada. Tal como Palocci, o ex-presidente da república, também virou "consultor".

Puxando pela memória, recordo que a primeira vez em que ouvi falar da alta especialização dos petistas em "consultorias", foi num escândalo envolvendo o ministro Luiz Gushiken, no início primeiro governo de Lula.

Consultoria, no caso de petistas e seus governos, é uma palavra que detona uma espécie de senha para atividades criminosas - e os casos de Gushiken e Palocci, apenas confirmam isto.

Mas, agora, descobrimos que o ex-presidente da república, cuja especialidade é o conhecimento na área das bebidas alcóolicas, entrou nessa. Numa conduta imoral e repugante, ele vem exercendo o papel de lobista, em nome governos e grandes empresas, junto ao governo federal. É o que está publicado hoje, 11.06.2011, no site da revista Veja.

Tal conduta é o que se define como o delito de "advocacia administrativa". Bastaria juntar as três pontas - o interessado, o "procudor" e os servidores que dão causa ao resultado esperado e, arrolar todo mundo num processo penal.

Mas, sabemos, a esquerda - capitaneada pelo Partido dos Trabalhadores - PT, fazendo barulho, lobby e, especialmente, defendendo teses nas quais, em geral, o papel do estado e, das instituições foi colocado em cheque ou desmoralizado e, no qual ela se transformou numa espécie de juíza espúria da história, dos valores e dos fatos, conseguiu estabelecer uma espécie de zona de conforto, onde a polícia e a justiça jamais se atreve a entrar mesmo nas condutas mais ameaçadoras, o da inimputabilidade política, para fins cíveis e penais...

O ex-presidente da república é, sem dúvida o sacerdote desta espécie de culto religioso das esquerdas e do PT, que se converteu numa espécie de Igreja Universal da política brasileira - a pretexto de falar de política e progresso, o que querem é o poder e vantagens decorrentes a qualquer custo.

E é por isso que vemos coisas repugnantes, assim. O ex-presidente chegou como um tipo de classe média alta a Brasília, à bordo de um salário de seu partido e 03 (três) gordas aposentadorias. De repente, começaram a pipocar as informações sobre depósitos graciosos na conta bancária de seu filho, que era funcionário do zoológico de São Paulo, capital. E depois disso, histórias (verídicas, mas não averiguadas ou investigadas pelos imprensa) de aquisição de incrível patrimônio, como é o caso da gigantesca fazenda na região próxima a Conceição do Pará.

Agora, a imprensa informa que ele recebe cerca de meio milhão de reais por palestra para multinacionais e governos - o que corresponde sempre a liberação de recursos para as tais empresas e governos pelo BNDS.

É imoral, é ilegal, mas o ex-presidente da república, nesta altura do campeonato deve estar ganhando com atividades ao governo, muito mais do que ganhava como mandatário da nação.

O homem está milionário!