Expansão da verdade
Deixe eu te falar sobre os cacos da escuridão, sobre a vida, a morte e como o nada tem fim
Os rios não correm por acaso, o Sol não brilha fraco por vontade de algo ou alguém.
Deixe eu falar sobre as máscaras da verdade e os escolhidos para atuar no teatro do universo, escolha agora, enxugue o barulho de teus olhos e mostre a vontade do bem e do mal.
Nós perdemos o senso de realidade? Os cristais da vida não valem tanto quanto o nada, quando iremos nascer de verdade?
Quando os olhos se virarem de novo para a perdição do sexo, da vida, pois o que temos não passa da morte em movimento.
Quando o nada for tudo e ninguém for o dono da vida.
Deixe eu te falar, mas tape os ouvidos para não se machucar com o amor, com sonhos reais de viagens pelo teu corpo, pelos seus cabelos, tua boca, teu sexo, tua vida. A luz que fere olhos escuros, castanhos pela dor, feche os olhos e deixe guiar pelo vento, se jogue e deixe ir por lugares inexistentes no Sol.