Monólogo

Eu não temia perder, eu sequer cogitava esse sonhar, mas de repente tudo mudou; na verdade de repente seria mentira, mas em um processo, indelével, imperceptível, insuspeito, a verdade nua e crua, eu pus tudo a perder, no momento em que deixei tudo e a todos deixar se aproximar demais. Eu sabia dos riscos já tinha experiências fáticas de sobra, mas fui contra minhas próprias regras, e deu no que deu, a confirmação do óbvio, ele que sempre se faz como uma verdade quase absoluta. Mas eu tive que testar, eu tive que tentar, sou humano demasiadamente humano, mesmo que não um normal, fraco e com tendências a falhas e emoções, mas sim um estranho, macabro e anormal, porém mesmo assim me permiti errar e me igualei a eles, mas que sirva de lição e que eu não esqueça: "Dáblio Delta Zê", que tudo dará certo...