AQUELE MOÇO
Aquele moço que outrora tinha o peito inflado de sonhos, que suspirava sabido que a moça na distância também fazia o mesmo, agora é triste, de olhos murchos e o sorriso forçado no lábio...
Não se sabe até onde essa tristeza que espreita seu coração no peito possa o conduzir...
É que aquela moça, tão incrível, abandonou-o sozinho na caminhada... Obra de quem? Do destino? Se é que exista...
Perdido, sem pão nem lar, sobrevive feito “caminheiro errante” ao deserto solitário...