FILHO DA OUTRA

Da música cálice, como gostaria de ter escrito esta estrofe:

Como beber dessa bebida amarga

Tragar a dor, engolir a labuta

Mesmo calada a boca, resta o peito

Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa

Melhor seria ser filho da outra

Outra realidade menos morta

Tanta mentira, tanta força bruta

Só para poder chamar os desafetos de filho da outra!

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 20/12/2013
Reeditado em 27/12/2013
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