águas que banham o mar.

sonado e calmo, suas águas tranquilas,

chega a passos largos e lentos.

na escuridão que se abandona para o sol, trepidam corpos que se abandonaram na entrega de uma busca eterna.

o choro que se alastra calmo, e, quase sereno.

quando de sua fúria extrema. ouço daqui seus gritos que lacinam e alucinam.

rochas cravadas abusadas por corpos exitados, dormem o sono do amigo justo e maresiado em sal e lixo jogados por mãos que acariciam e surram.

espera o sol se desenterrar de seu finito ao longe, para que possa lhe aquecer as dores das entranhas, estranhas e culpas, pensando que os corpos atirados em seu berço encharcado,se pensado e assistido, la não estariam afogados. cedo desse jeito. morto em morte finita e tediosa, encravados em águas quase gélidas de mais uma noite de solidão.