O próprio Criador colocou, no DNA do ser humano, a tendência natural para o encontro entre o macho e a fêmea. Não somos imagem e semelhança divinas isoladamente, mas no encontro do masculino com o feminino (Gn 1,27). O próprio Deus reconheceu que o homem não poderia ficar sozinho. Por isso lhe deu uma companheira (Gn 2,18-24). Portanto, ao negar pelo celibato obrigatório essa possibilidade, a hierarquia da Igreja se coloca frontalmente contra um dos princípios mais fundamentais da antropologia bíblica.