Solidão

Só, em companhia de mim,

Aguardando calmamente assim,

a chegada do meu fim!

Abaixo, interação do grande poeta Fernando A Freire.

Obrigada meu caro amigo, pelos belos versos com os quais, me presenteaste!

Abraço/Dorinha Araújo

Eu sou o Sol, ardente, omnipresente, que te doa a luz gratuitamente, que faz o mundo brilhar quando te vê sorridente, mas que se esconde ao te perceber sonolenta, penitente, temente dos estágios da vida que acontecerão naturalmente. Eu te trago luz e energia. Aproveita meus raios perfurando tua janela, clareando os teus lençóis, raios companheiros, aqueles que secam ligeiro as lágrimas que encharcam as fronhas do teu travesseiro. Sou teu herói, embora saibas que morro primeiro, todos os dias. Encoraja-te a acompanhar o meu caminhar, de horizonte a horizonte, alumiando a Terra - do nascente ao poente e do Sul ao Norte -, até o meu repousar no arrebol da tarde, quando meu fulgor cada vez menos arde, pra ver o quanto é bela e briosa a minha morte. Saibas, pois, que sempre renascerei amanhã, do hoje, como hoje nasci do ontem. Sou exemplo da vida e, em especial, de tua vida, de tua ida e de tua vinda, Dorinha, vivente querida. É minha sina. Assina: o Sol.

Fernando A Freire

Dorinha Araújo
Enviado por Dorinha Araújo em 07/08/2016
Reeditado em 12/01/2018
Código do texto: T5721366
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.