“Nem eu, nem os sofistas, nem os poetas, nem os artistas, sabemos o que é a verdade, o bom e o belo. Mas há entre nós uma diferença. É que, embora essas pessoas nada saibam, todas elas acreditam saber, ao passo que eu, que nada sei, admito ignorar o que desconheço.”

"Só sei o que nada sei"

Sobre Xantipa sua esposa:
“Quem quiser aprender a cavalgar bem não escolherá os cavalos mais dóceis, mas os mais inquietos, porque sabe que, se puder dominar os cavalos indóceis, dominará facilmente os outros. Por isso também eu, querendo conviver com os homens, escolhi essa mulher, convencido de que se puder suportá-la facilmente irei conviver bem com os homens.”


Sobre a ignorância:
Dialogando, Sócrates revelava a ignorância coletiva e a ilusão em que viviam as pessoas. Mas Diógenes Laércio conta que o filósofo não tinha uma vida fácil. Quando ele fazia uma pergunta séria após a outra aos cidadãos e ia desmascarando implacavelmente o autoengano em que viviam, nem todos aceitavam as lições do mestre. Os mais impacientes golpeavam-no com os punhos, davam-lhe pontapés ou lhe arrancavam os cabelos. Outros o ridicularizavam e desprezavam. Sócrates tudo suportava com tranquilidade. Quando um amigo perguntou por que ele não reagia, o filósofo respondeu:
E se eu levasse coices de um asno, por acaso deveria levá-lo aos tribunais?”
O Filósofo Grego Sócrates e de Atenas
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 28/06/2017
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