Ao meu amor que ficou vivo até a morte

Quando eu morrer,

quando eu desfalecer

e evaporar...

quando eu saltar para agarrar o corpo da morte,

o mal se fará branco e bonito em meu colo

O pecado do sexo e do amor serão perdoados na minha zona particular do inferno

Quando eu respirar pela última vez e lembrar dos nossos primeiro e último beijos...

dos afagos e carinhos que arrepiavam nossas almas ecolidas, encolhendo-as em só uma,

você entenderá a dor da saudade

Mas amor, querido amor, eu te digo: a saudade de mim não dói, não dói não

ela aquecerá teu peito de macho e te cobrirá as veias quando eu não estiver mais aqui para deitar minha cabeça no teu peito.

Thina Freitas
Enviado por Thina Freitas em 16/10/2017
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