O MUNDO DA LAMURIA

Atualmente vivemos num mundo, onde qualquer coisa que seja contra o entendimento ou opção do ouvinte soa como ofensa.

Apresento-lhes o mundo dos ofensores e dos ofendidos. Neste mundo, os ofendidos são a maioria esmagadora, lógico, pois há os surdos. Sempre é melhor entupir os ouvidos, não para deixarmos de ouvir as pseudo ofensas, mas o lamurio carregado de esperneio e ódio.

Crer num Deus coloca-nos como os maiores ofensores e assim os não crentes agigantam-se, bradam berram, corcoveiam, gemem e tudo mais, mesmo quando as crenças nem respinguem neles.

Todas as manhãs eu rezo, oro, faço preces, por todos os crentes e não crentes, pelos animais, pelas plantas, pelo planeta Terra. Quando peço pelos não crentes, não significa que eu peça para que passem a crer, peço pela saúde e felicidade deles.

As minhas preces estão se tornando longas, pois ultimamente ponho os políticos mais corruptos nelas, não para que creiam, nem que se tornem do bem, mas para que não se elejam para quase nada, talvez somente para síndicos.

De agora em diante, não falarei mais sobre Deus, para que os não crentes rosnem ou ofendam-se, direi a palavra Natureza, como um código para entendimento dos não lamuriosos.