Alma mecânica

Pobre pequena.

Jovem e inocente.

Frágil e fraca.

E mesmo assim.

Nunca desiste de viver.

Nunca desiste de saber.

Nunca desiste de lutar.

Nunca desiste de tentar amar.

Lágrimas de esperança caem sobre seu rosto de metal.

Enferrujam seu lindo rosto polido e brilhante pelo sol.

Seu coração, que bombeia sangue negro.

Bate mais forte.

E treme dentro de seu interior frio.

Seu corpo se aquece.

E seus olhos brilham de uma determinação ardente.

E logo eu percebo.

Minha doce e adorável criança.

Nascida em um berço de fogo.

Com sua pele de aço.

Suas veias de cobre.

Seus olhos de vidro.

Vida possuía.

Uma alma, ali vivia.

Minha doce criança...

Sua mãe teria orgulho de ver você assim...

Onde ela estiver...

Saiba que...

Nós fomos abençoados...

Por uma alma mecânica.

S C Franlin
Enviado por S C Franlin em 19/11/2018
Reeditado em 25/11/2018
Código do texto: T6506719
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