Malu
Escrevo, escrevo, escrevo. Nada flui. Basta um momento de tristeza para que o lápis caminhe por si só. Talvez eu esteja predestinada a senti-la a fim de que os outros vejam que não estão sós, pensava Malu todos os dias ao entardecer, quando os últimos rastros de luz tiravam dela o último suspiro de dor. A noite era boazinha, ela permitia descanso.