Quando parar?

O amor,

quando parar

não falha navalha morgar

me calo, me deito

pra onde pensar

um dow desfeito

uma cara pra entrar

meu ar vazio

um respiro sem falar

da atmosfera que gelou

um quente graduado

maluco do melaço

a doce céu moinho

das nuvens de algodão

este é meu amor sozinho

que se desfez de indagação

com falar deste ninho

se os ovos já não são coração

temos cascas vazias

que esperam nova fecundação

esse é o jeito de pensar nos dias

de não parar

se esquecer o que procura

o amor també para de amar.

FBoneco
Enviado por FBoneco em 24/09/2007
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