cReMe pReMeDiTaDo (35% PARA VINGAR) – faz 3 anos

A verdade sobre a nata, da Sociedade.

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ASPAS ABERTAS para: SOCIEDADE DA MESA (a revista) – publicado 3 anos atrás

(TÍTULO): CREME de leite, a nata dos ingredientes

- Confira em: https://revista.sociedadedamesa.com.br/2016/12/creme-de-leite-nata-dos-ingredientes/

ASPAS //

Se a vaca é intocável na cultura hindu, o leite é símbolo de fertilidade e saúde na história da humanidade. Leite sagrado que o homem percebeu, lá nas ordenhas mais longevas, formar um creme branco e saboroso na superfície. É a gordura que sobe. A nata. O crème de la crème. O nobre, energético e aveludado creme de leite. Mas poucos, na verdade, tinham a paciência de esperá-lo assentar no topo do líquido, para depois recolher e aproveitar. Poucos e felizes.

E assim, o mundo girou igual até 1877, ano em que o engenheiro sueco Carl Gustaf Patrik de Laval inventou a desnatadeira centrífuga, que separava o creme do leite. O método arcaico deu lugar ao industrial, revolucionando a pecuária leiteira. Num piscar de olhos, o creme de leite transformou-se em ingrediente insubstituível de várias receitas, doces e salgadas. O principal da manteiga e do chantilly. Aquele que faz dos ovos batidos, da mousse e das frutas, sobremesas de festa. A alma de ganaches, caldas, pudins e molhos. O corpo dos estrogonofes e risotos, sorvetes e pudins. O toque molhadinho de recheios, coberturas e saladas. Com boa carga de cálcio, fósforo, potássio e vitamina A.

Um dos maiores problemas, até a Idade Média, foi conservar o leite. O jeito era consumir fresco ou em forma de queijo. A solução veio em 1860, quando Louis Pasteur criou a pasteurização, que facilitou a agilizou a fabricação do creme de leite. A centrifugação divide a parte lipídica do leite; na sequência, o creme é homogeneizado, pasteurizado e esterilizado em temperatura ultra alta, sucedida de resfriamento – processo que você conhece como UHT, o mais utilizado do Brasil. Ele elimina 99,99% das bactérias patogênicas deteriorantes, prolongando a validade.

É como o produto chega até nós, em latas ou caixinhas, geralmente com 20% de teor de gordura, na média. Esses aí não viram chantilly, que exige cerca de 35% de gordura para vingar. É necessário o creme de leite fresco, aquele que se encontra no setor de refrigerados do supermercado. O “heavy cream”, “crème fleurette” ou “panna fresca”. Em Portugal, “nata batida”.

\\ ASPAS FECHADAS para SOCIEDADE DA MESA (revista eletrônica) – publicado 3 anos atrás.

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Comentário do Tex.

Não compre errado, meu caro leitor. Medite nisso, pois é... pré meditado.

Note esse último parágrafo aí de cima (da revista), que avisa (sobre a gordura na composição): 35% para vingar.

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Nota de aleitamento ------------ Esta é uma contribuição do Tex, diante de tantas bobagens que estão inventando sobre o ato de TOMAR LEITE em sociedade.