Nó
É veneno!
Que Aos poucos...
Devora
Corrói devagarinho de dentro pra fora.
É uma ferida que dói e a gente sente
E, simplesmente não tem dia nem hora
Ela vem.
Um passo, dois
Se pôs aqui
Chegou
E agora?
É veneno!
Estou vendo
E agora?
Ta doendo
Mas como limpa aqui dentro?
Nem os mais sábios teriam a resposta
As vezes me espanta
E agora?
Me da vontade de enfiar o dedo na garganta
E jogar tudo pra fora.
Embora a vontade seja
E esteja presente
Não é físico, é mente
E você? Mente que está bem?
Não se abre com ninguém
E nem se sente como deveria.
Olha esse espelho.
Tá vendo?
Lá no fundo
Aquela pessoa engasgada
Ta vendo?
Não seja mais ela
É veneno!
É veneno!