Quem NÃO tenta, NUNCA inventa

Muita gente deixa de perceber que quase todas as grandes invenções (ou mesmo as grandes descobertas) vieram de pessoas ridicularizadas em seu tempo. Grandes guinadas da Humanidade aconteceram a partir de atitudes e pesquisas que nem sempre tinham por trás os figurões badalados nas Academias de Ciência.

Hoje, quem não reza através da cartilha da velha imprensa brasileira (desendinheirada e revoltada) será hostilizado por conta da banalização da palavra “ciência”.

No começo da década de 1990, a TV Globo fez seu bordão de Ano Novo em cima da seguinte frase: “Tente, invente: faça um 92 Diferente”.

Ironicamente, neste Século XXI, temos agora a referida inversão de raciocínio. Ou seja, se temos um desafio diferente (de evitar a morte pelo vírus, mas igualmente pela fome) o comportamento apregoado é sempre igualzinho para quem supostamente irá seguir essa tal “ciência-nível-Projac”.

Ah! E para parecer cientista ou a favor da tal “ciência-nível-Projac”, não se esqueça dos gritinhos histéricos: “negacionista!”, “fascista!”, “terraplanista!”. Para todas essas coisas existem alternativas melhores.

Porém, quem ousaria tentar alguma coisa diferente?

Obviamente a resposta é: quem não caiu nessa cilada de achar que Ciência seria isso que foi artificialmente construído, que, conforme já dito, não passa de “ciência-nível-Projac” -- construindo-se a exceção a essa fiel torcida do "contra tudo", é que se pode vir a salvar a população.