SOBRE NÃO SER

Não me condenso para caber dentro da métrica. Dentro do olhar de quem está condenado a interpretar horizontes bem curtos. Sou o que se expande, o que se alaga. A voz que desalinha a meta, a substância viva que extrapola o bolor e ganha os primeiros raios. Sou aquilo que não cabe, tudo que ainda não se sabe, o nada que não se pare.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 31/05/2022
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