Sobre o futuro dos professores

De que servirão os professores de Matemática se 2 + 2 pode ser qualquer número “a gosto do freguês”, porque as regras rígidas dessa ciência não pode se opor ao “empoderamento” dos indivíduos?

De que servirão os professores de Português se as pessoas vão se comunicar pessoalmente e na escrita através de um dialeto espúrio, a linguagem neutra, e por códigos, nas redes sociais?

De que servirão os professores de Geografia se o Equador e a Bolívia não ficam na América do Sul, segundo uma jornalista da Rede CNN e o Brasil faz fronteira com o México, segundo o senador Umberto Costa?

De que servirão os professores de História se os fatos históricos podem ser ignorados ou distorcidos de acordo com conveniências ideológicas?

De que servirão os professores de Ciências se os fatos científicos podem ser substituídos por uma “ciência” mais conveniente do ponto de vista ideológico que dispensa comprovação de cientistas reais?

De que servirão os professores universitários se depois da graduação, mestrado doutorado e pós doutorado, as pessoas continuam sendo analfabetas (funcionais)?

De que nos servirá os 2.500 anos de cultura judaico-cristã se o mundo for governado por idiotas, como já está acontecendo no Brasil e outros países?