Sobre “consciência negra”

Um indivíduo mestiço, com 50% de sangue negro e 50% de sangue branco pode ou deve ter “consciência negra”?

Se sim, o que ele faz com a “parte branca” dele?

Se não, ele pode ter “consciência branca”?

Nesse caso ele seria racista contra si mesmo?

Sua parte branca é afetada pelo racismo estrutural?

Se sim, ele fica o tempo todo odiando a si mesmo, além de odiar seu pai ou sua mãe por ser negro?

Nesse caso o amor filial pleno seria impossível?

Visto que o branco sempre é racista e o negro nunca é racista, a convivência dele consigo mesmo não é muito difícil e desgastante?

Devido a herança escravagista que todo branco tem, ele sente impulso de fazer a “parte negra” dele escravo de si mesmo?

Se ele entrar na faculdade pelo sistema de cotas, haverá um indivíduo meio branco ocupando metade da vaga?

Se ele entrar na faculdade pelas vias normais, o mérito será de sua parte branca ou da parte negra?

Ignorando as perguntas que fiz acima e considerando que a simples presença do sangue negro elimina qualquer possibilidade de racismo, não deveria existir uma lei que obrigasse todas as pessoas brancas casarem com pessoas negras para que assim, esse mal que assola as sociedades fosse definitivamente eliminado nas gerações futuras?