Sobre justiça cósmica

Diferentemente de seu sentido original atribuído pelo Romantismo, a justiça cósmica “moderna” consegue proezas como impor o conceito de que todos os pobres são iguais.

Com isso, os pobres que não trabalham por opção, são desonestos e inconfiáveis e que seguem a prática do “se quero tomar uma cervejinha, roubo um celular”, são equiparados aos que trabalham, independente de quanto sejam seus salários, contribuindo para o bem estar da sociedade e que sonham em viver de modo digno e dar bons exemplos para seus filhos.

Ao contrário do que é lógico esperar, que seremos julgados pela nossa consciência ou por Deus, nessa “nova justiça cósmica” seremos julgados por qualquer cabeça de pedra que se auto intitule “progressista”, que com seu modo torto de pensar comete dupla injustiça, tratando o malandro com a distinção que ele não merece e equiparando o cidadão com ele.